
Hoje meu único filho, está com 1 a no e 7 meses.

Senti vontade de criar um blog, para contar nossa história juntos que começou em 21/06/2007, quando me realizei como mãe.
Comecei a suspeitar que estava grávida e, quando tive a confirmação, foi a melhor notícia da minha vida.
Já comecei a amá-lo...
Com quase 40 anos, seria mãe!!!!
Que surpresa... A essa altura da minha vida, já nem pensava mais na possibilidade, e achava que não teria a sensação de trazer ao mundo uma continuação de mim. Foi um momento maravilhoso e único .
Ver a evolução da gravidez no decorrer dos meses foi o máximo.
A alegria da notícia, a sensação de ter um "serzinho", crescendo dentro de mim era maravilhoso...
A alegria da notícia, a sensação de ter um "serzinho", crescendo dentro de mim era maravilhoso...
Minha gestação desde o ínicio foi ótima, não senti mal-estar, enjôos, dores de cabeça, não sentia cansaço, os pés e o nariz continuavam sem alterações...rsrsrs...
Tomei apenas um tylenol em minha gravidez inteira, dramin não cheguei a tomar.
Foi realmente diferente do que achava que iria ser...
Tudo ia bem, o bebê crescia, ganhava peso, o exames eram sempre normais.
Acompanhava tudo pelo ultrassom, e a barriguinha crescendo...
Acompanhava tudo pelo ultrassom, e a barriguinha crescendo...
À noite, quando ia me deitar e relaxar, era lindo, porquê conversava com meu bebê, falava da alegria por ele estar ali dentro de mim, e da vontade que ele nascesse logo. Ele respondia com movimentos, e eu acariciava minha barriga até adormecer...
Ao completar 5 meses, marquei o ultrasson, a curiosidade estava à flor da pele, pois neste exame iríamos conhecer o Hospital Santa Joana (onde daria a luz) e saberia o sexo do meu tão amado bebê.
Chegou o dia. Seguimos, eu e o Marcelo (meu marido e pai do Cauã) para lá com horário marcado para parte da manhã. Nossos planos era de irmos trabalhar após as 12:00h, uma quarta feira, pós feriado de carnaval.
Lá fomos nos felizes da vida...
Durante a realização do exame, o médico disse, "é menino, está claro!" nos mostrando o pipizinho dele.
Ficamos super felizes, radiantes com o nosso menininho que chegaria em 4 meses...
Por algum tempo chamava meu bebê de Manuella (nome que receberia caso fosse menina), pois o Marcelo era louco para ter uma menininha, mas na verdade desde de garota eu dizia, que se um dia ficasse grávida, gostaria muito de ter um menino, e assim se fez.
Por algum tempo chamava meu bebê de Manuella (nome que receberia caso fosse menina), pois o Marcelo era louco para ter uma menininha, mas na verdade desde de garota eu dizia, que se um dia ficasse grávida, gostaria muito de ter um menino, e assim se fez.
Na sequência veio uma pergunta muito estranha do médico: "- Mamãe, o ultrasson da 12ª semana, estava normal"?
Respondemos surpresos: - Estava, por quê? não está mais?
Respondemos surpresos: - Estava, por quê? não está mais?
E a resposta veio como uma bomba...
"- Estou notando uma marquinha branca no coraçaozinho do bebê, uma bolinha branca pequena, chamamos de Golf-Ball (bola de Golf), junto com a idade acima de 35 anos da mãe, pode ser indícios de Sindrome de Daw...
"- Estou notando uma marquinha branca no coraçaozinho do bebê, uma bolinha branca pequena, chamamos de Golf-Ball (bola de Golf), junto com a idade acima de 35 anos da mãe, pode ser indícios de Sindrome de Daw...
Já não ouvia mais nada! - Quase morri, pois o ultrasson da 12ª semana, estava normal sim. Nada de alteração nos exames.
Se tivesse dado alguma alteração, meu médico teria me encaminhado para exames mais especificos.... alterações em índices no exame de ultrasson para TN(translucência Nucal).
Se tivesse dado alguma alteração, meu médico teria me encaminhado para exames mais especificos.... alterações em índices no exame de ultrasson para TN(translucência Nucal).
Aquela possibilidade gerou uma tristeza, uma preocupação, que se eu viver por mais 100 anos não saberei explicar o que senti. Meu mundo desabou, saimos de lá sem saber para onde ir.....
Fomos para casa(Eu e o Marcelo), desorientados, chorávamos muito, liguei para meu obstetra implorando que ele me recebesse, me ajudasse, me orientasse, revisse meu exame da 12ª semana.
Em busca de esclarecimentos, enquanto aguardava o atendimento do meu obstetra, fui para internet para tentar entender o tal do "Golf-ball".
Em busca de esclarecimentos, enquanto aguardava o atendimento do meu obstetra, fui para internet para tentar entender o tal do "Golf-ball".
Li tudo que encontrei a respeito, mas devido ao nervosismo e tantos termos técnicos e do estress que aquela informação me causou, não consegui entender muita coisa, o que aumentou mais minha preocupação e tristeza..
Levei todos os exames feitos até então para meu médico...
Dr. Basilio meio confuso, confirmou a normalidade dos exames, disse que estava tudo dentro da normalidade no índice translucência Nucal(TN).
Para me tranquilizar me encaminhou para fazer um ecocardiograma fetal(exame realizado para melhor visualização do Golf-ball).
Consegui horário no hospital do coração para manhã seguinte ao dia fatídico, e o exame também deu dentro da normalidade.
Dr. Basilio me pediu para repetir o ultrasson , desta vez marquei em outro local. Então, o " golf-ball", foi confirmado mas o médico, desta vez mais sensato, me tranquilizou e falou de índices para um bebê com sindrome de Daw(conforme publicado abaixo),e quanto a normalidade deste aparecimento em bebês em formação.
Dr. Basilio me pediu para repetir o ultrasson , desta vez marquei em outro local. Então, o " golf-ball", foi confirmado mas o médico, desta vez mais sensato, me tranquilizou e falou de índices para um bebê com sindrome de Daw(conforme publicado abaixo),e quanto a normalidade deste aparecimento em bebês em formação.
Procurava não pensar nisso, mas as vezes batia um medo, rezei muito, fiz promessas, tomei pilula de Frei Galvão, fiz muito pensamento positivo.
E a gravidez seguia , fazia todos os acompanhamentos de rotina.
Só relaxei no dia 21/06/2007, quando pelas mãos do Dr. Basilio, o Cauã veio ao mundo, de cezariana, diante de muito nervosismo e medo.
Recebi ali a notícia, meu nenê era realmente saudável.
Naquele momento senti um amor tão grande, uma felicidade sem tamanho.
A enfermeira me mostrou o rostinho dele rapidinho, saindo com ele pelo corredor do hospital, lembro que ele chorava forte e alto, fui acompanhando o choro dele enquanto se afastava.
Mais tarde no quarto do Hospital Santa Joana recebi meu presente de Deus nos braços, perfeito, lindo.
Aquele momento não esquecerei nunca. Amamentá-lo pela primeira vez foi maravilhoso, tocar aquela pele macia e quentinha, olhar para aquele rostinho, sentir que ficava calminho quanto me sentia junto a ele...
Hoje olhar para o rostinho lindo dele, dormir, acordar e saber que nunca mais ficarei sozinha, que terei alguém com quem me preocupar, me alegrar, conversar e até chorar, é algo inexplicável.
Ouvir o primeiro "mamã", alimentá-lo ao peito, ajudar a levantar e a conduzí-lo aos primeiros passos é o que se pode chamar de felicidade, amor incondicional, esse sim conheci!
A enfermeira me mostrou o rostinho dele rapidinho, saindo com ele pelo corredor do hospital, lembro que ele chorava forte e alto, fui acompanhando o choro dele enquanto se afastava.

Aquele momento não esquecerei nunca. Amamentá-lo pela primeira vez foi maravilhoso, tocar aquela pele macia e quentinha, olhar para aquele rostinho, sentir que ficava calminho quanto me sentia junto a ele...
Hoje olhar para o rostinho lindo dele, dormir, acordar e saber que nunca mais ficarei sozinha, que terei alguém com quem me preocupar, me alegrar, conversar e até chorar, é algo inexplicável.
Ouvir o primeiro "mamã", alimentá-lo ao peito, ajudar a levantar e a conduzí-lo aos primeiros passos é o que se pode chamar de felicidade, amor incondicional, esse sim conheci!



