quinta-feira, 5 de março de 2009

Essa oração eu recebi de uma amiga, ainda quando estava grávida e ficava, como ainda fico quando leio.

Uma Criança pronta para nascer, pergunta a Deus:

CRIANÇA:Dizem que estarei sendo enviado à terra amanhã...Como eu vou viver lá, sendo assim tão pequeno e indefeso?"
DEUS:Entre muitos anjos,eu escolhi um especial para você.Estará lá te esperando e tomará conta de você.
CRIANÇA: Mas diga-me: Aqui no céu eu não façonada a não ser cantar e sorrir,o que é suficientepara que eu seja feliz. Serei feliz lá?
DEUS:Seu anjo cantará e sorrirápara você e,a cada dia, a cada instante,você sentira o amor do seu anjo e será feliz.
CRIANÇA: Como poderei entender quandofalarem comigo se eu não conheçoa língua que as pessoas falam?
DEUS: Com muita paciência e carinho,seu anjo lhe ensinará a falar.
CRIANÇA: E o que fareiquando quiser te falar?
DEUS: Seu anjo juntará suasmãos e lhe ensinará a rezar.
CRIANÇA: Eu ouvi dizer que na terrahá homens maus. Quem me protegerá?
DEUS: Seu anjo lhe defenderá,mesmo que isto signifique arriscar a própria vida.
CRIANÇA: Mas eu serei sempretriste porque não te verei mais.
DEUS: Seu anjo sempre lhe falará sobremim e lhe ensinará a maneira de vira mim e eu estarei sempre dentro de você.Nesse momento havia muita paz no céu,mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas.A criança apressada pediu suavemente:
DEUS, se eu estiver a ponto de ir agora,diga-me por favor o nome do meu anjo.
DEUS: Você chamará seu anjo de MÃE.



Oie gente...voltei para postar umas fotinhos mais atuais do meu gatinho...agora com 1 ano e 8 meses.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cauã - Meu maior presente

Para quem não me conhece, meu nome é Sandra, tenho 41 anos.
Hoje meu único filho, está com 1 a no e 7 meses.


Senti vontade de criar um blog, para contar nossa história juntos que começou em 21/06/2007, quando me realizei como mãe.
Comecei a suspeitar que estava grávida e, quando tive a confirmação, foi a melhor notícia da minha vida.
Já comecei a amá-lo...
Com quase 40 anos, seria mãe!!!!

Que surpresa... A essa altura da minha vida, já nem pensava mais na possibilidade, e achava que não teria a sensação de trazer ao mundo uma continuação de mim. Foi um momento maravilhoso e único .
Ver a evolução da gravidez no decorrer dos meses foi o máximo.
A alegria da notícia, a sensação de ter um "serzinho", crescendo dentro de mim era maravilhoso...

Minha gestação desde o ínicio foi ótima, não senti mal-estar, enjôos, dores de cabeça, não sentia cansaço, os pés e o nariz continuavam sem alterações...rsrsrs...
Tomei apenas um tylenol em minha gravidez inteira, dramin não cheguei a tomar.

Foi realmente diferente do que achava que iria ser...
Tudo ia bem, o bebê crescia, ganhava peso, o exames eram sempre normais.
Acompanhava tudo pelo ultrassom, e a barriguinha crescendo...
À noite, quando ia me deitar e relaxar, era lindo, porquê conversava com meu bebê, falava da alegria por ele estar ali dentro de mim, e da vontade que ele nascesse logo. Ele respondia com movimentos, e eu acariciava minha barriga até adormecer...
Ao completar 5 meses, marquei o ultrasson, a curiosidade estava à flor da pele, pois neste exame iríamos conhecer o Hospital Santa Joana (onde daria a luz) e saberia o sexo do meu tão amado bebê.

Chegou o dia. Seguimos, eu e o Marcelo (meu marido e pai do Cauã) para lá com horário marcado para parte da manhã. Nossos planos era de irmos trabalhar após as 12:00h, uma quarta feira, pós feriado de carnaval.
Lá fomos nos felizes da vida...
Durante a realização do exame, o médico disse, "é menino, está claro!" nos mostrando o pipizinho dele.
Ficamos super felizes, radiantes com o nosso menininho que chegaria em 4 meses...
Por algum tempo chamava meu bebê de Manuella (nome que receberia caso fosse menina), pois o Marcelo era louco para ter uma menininha, mas na verdade desde de garota eu dizia, que se um dia ficasse grávida, gostaria muito de ter um menino, e assim se fez.
Na sequência veio uma pergunta muito estranha do médico: "- Mamãe, o ultrasson da 12ª semana, estava normal"?
Respondemos surpresos: - Estava, por quê? não está mais?
E a resposta veio como uma bomba...
"- Estou notando uma marquinha branca no coraçaozinho do bebê, uma bolinha branca pequena, chamamos de Golf-Ball (bola de Golf), junto com a idade acima de 35 anos da mãe, pode ser indícios de Sindrome de Daw...
Já não ouvia mais nada! - Quase morri, pois o ultrasson da 12ª semana, estava normal sim. Nada de alteração nos exames.
Se tivesse dado alguma alteração, meu médico teria me encaminhado para exames mais especificos.... alterações em índices no exame de ultrasson para TN(translucência Nucal).
Aquela possibilidade gerou uma tristeza, uma preocupação, que se eu viver por mais 100 anos não saberei explicar o que senti. Meu mundo desabou, saimos de lá sem saber para onde ir.....
Fomos para casa(Eu e o Marcelo), desorientados, chorávamos muito, liguei para meu obstetra implorando que ele me recebesse, me ajudasse, me orientasse, revisse meu exame da 12ª semana.
Em busca de esclarecimentos, enquanto aguardava o atendimento do meu obstetra, fui para internet para tentar entender o tal do "Golf-ball".

Li tudo que encontrei a respeito, mas devido ao nervosismo e tantos termos técnicos e do estress que aquela informação me causou, não consegui entender muita coisa, o que aumentou mais minha preocupação e tristeza..
Levei todos os exames feitos até então para meu médico...
Dr. Basilio meio confuso, confirmou a normalidade dos exames, disse que estava tudo dentro da normalidade no índice translucência Nucal(TN).
Para me tranquilizar me encaminhou para fazer um ecocardiograma fetal(exame realizado para melhor visualização do Golf-ball).
Consegui horário no hospital do coração para manhã seguinte ao dia fatídico, e o exame também deu dentro da normalidade.
Dr. Basilio me pediu para repetir o ultrasson , desta vez marquei em outro local. Então, o " golf-ball", foi confirmado mas o médico, desta vez mais sensato, me tranquilizou e falou de índices para um bebê com sindrome de Daw(conforme publicado abaixo),e quanto a normalidade deste aparecimento em bebês em formação.

Procurava não pensar nisso, mas as vezes batia um medo, rezei muito, fiz promessas, tomei pilula de Frei Galvão, fiz muito pensamento positivo.
E a gravidez seguia , fazia todos os acompanhamentos de rotina.
Só relaxei no dia 21/06/2007, quando pelas mãos do Dr. Basilio, o Cauã veio ao mundo, de cezariana, diante de muito nervosismo e medo.
Recebi ali a notícia, meu nenê era realmente saudável.
Naquele momento senti um amor tão grande, uma felicidade sem tamanho.
A enfermeira me mostrou o rostinho dele rapidinho, saindo com ele pelo corredor do hospital, lembro que ele chorava forte e alto, fui acompanhando o choro dele enquanto se afastava.

Mais tarde no quarto do Hospital Santa Joana recebi meu presente de Deus nos braços, perfeito, lindo.

Aquele momento não esquecerei nunca. Amamentá-lo pela primeira vez foi maravilhoso, tocar aquela pele macia e quentinha, olhar para aquele rostinho, sentir que ficava calminho quanto me sentia junto a ele...

Hoje olhar para o rostinho lindo dele, dormir, acordar e saber que nunca mais ficarei sozinha, que terei alguém com quem me preocupar, me alegrar, conversar e até chorar, é algo inexplicável.
Ouvir o primeiro "mamã", alimentá-lo ao peito, ajudar a levantar e a conduzí-lo aos primeiros passos é o que se pode chamar de felicidade, amor incondicional, esse sim conheci!















Translucência Nucal

Exame deve ser realizado por volta das semanas 10 a 14, por ocasião do desenvolvimento do sistema venoso, mais especificamente a veia jugular interna e formação do saco linfático, aparecem na nuca do feto uma área com líquido (entre a pele e o tecido celular subcutâneo que recobre a coluna), que é chamada de Translucência Nucal (TN).
O período ideal para avaliação e mensuração correta desta área é entre as semanas 11 e 13.
A avaliação é feita no exame de rotina onde é medido o CCN (comprimento cabeça-nádegas) para uma perfeita datação da gestação e medimos também a TN (Translucência Nucal).
O exame pode ser realizado com ultra-sonografia convencional (abdominal) e, ocasionalmente, teremos que utilizar em via vaginal.
No momento do exame, é feita uma primeira avaliação completa do embrião para afastar outros defeitos grosseiros ou malformações.
A medida da TN pode estar alterada em alguns fetos. Este aumento é um sinal importante para prosseguir a pesquisa de defeitos genéticos como Síndrome de Down, Turner, Eduard e outras trissomias.
A medida da TN é analisada por um programa que avalia juntamente com a idade materna o risco ajustado do feto apresentar defeito cromossômico.
Todas as mulheres, independente de sua idade, têm um pequeno risco de dar a luz a uma criança com defeito cromossômico. Este risco aumenta com a idade materna.
Isto é chamado de risco inicial.
Exemplo: Se a mãe tiver 25 anos, o risco inicial é de 1/430;
se tiver 35 anos, é de 1/125.
O risco ajustado é o risco individual calculado para uma determinada paciente.
Dependendo da medida da TN, este risco pode aumentar ou diminuir.
Ex.: a paciente pode passar de um risco inicial de 1/400 para um risco ajustado de 1/2300, o que corresponde a uma redução considerável da gestante ter um feto doente.Se a paciente apresenta um feto com uma TN aumentada, o risco ajustado pode subir, por exemplo, para 1/18.
Isto quer dizer que de 18 mulheres com esta medida e com a mesma idade, uma terá um filho doente.Na presença de um risco muito elevado, é considerável a realização de métodos mais eficazes para a comprovação da existência da doença.

Golf Ball

POLÊMICA EM ECOCARDIOGRAFIA FETAL: O GOLF BALL TEM SIGNIFICADO CLÍNICO?

A presença do foco ecogênico ou hiperrefringência do músculo papilar no ventrículo do coração fetal, diagnosticado pela ultra-sonografia, recebendo o nome de "golf ball" (GB) ou "pérola" A etiologia do GB ainda é desconhecida e sua incidência tem grande variação, oscilando entre 0,5 e 20%, com a média de 5,6%. O local do coração mais freqüentemente observado é o músculo papilar da valva mitral (60%), múltiplos focos em ventrículo esquerdo em 16%, ventrículo direito (7%) e em ambos os ventrículos (16%). Inicialmente descritas como achados benignos, observado tanto pelos ultra-sonografistas bem como pelos ecocardiografistas, após a correlação encontrada entre este achado com alterações cromossômicas fetais, principalmente com a Síndrome de Down. Desde então, o assunto tornou-se controverso. O diagnóstico de GB durante o exame ultra-sonográfico morfológico fetal, sua associação com cromossomopatia pode ser valorizada em pacientes de alto risco: idade materna acima de 35 anos, alteração cromossômica cardiopatia em filho anterior, feto com translucência nucal aumentada, surgiram estudos demonstrando a sua associação com aneuploidias, entre elas a trissomia do 21 devido à sua alta incidência em fetos portadores da síndrome de Down.
Por outro lado, em pacientes de baixo risco a presença isolada do GB tem pouco valor diagnóstico, sendo considerada variação do normal.

Comentário : "Antes de divulgar qualquer diagnóstico, deve-se observar todos os marcadores, para não criar um estress na futura mãe, e conseqüentemente produzir desastres emocionais à paciente. Estes recentes trabalhos delimitam melhor o significado do GB e trazem novo alento aos profissionais que trabalham na área de imagenologia, particularmente no diagnóstico pré-natal, evitando que se produza "terrorismos" frente a falsa possibilidade de anomalias. "

Amniocentese

Amniocentese é um exame realizado para checar a saúde do bebê durante a gravidez. O bebê cresce em seu útero, em uma bolsa de água especial chamada de saco anmiótico. O fluido neste saco é testado para checar diferentes tipos de problemas.
Quando é feito o exame?
Para checar problemas genéticos, é realizada entre 15 e 18 semanas de gravidez.


Quando a amniocentese é indicado?
Quando tiver mais que 35 anos.
Outros exames pré-natais mostraram que pode haver um problema.
Já teve um recém-nascido com defeito na medula espinhal ou cérebro, ou um problema genético.
Mãe ou o pai do bebê tiverem histórico de problemas genéticos.
Teve três ou mais abortos.